Jovem é presa suspeita de levar para 'tribunal do crime' homem achado morto com bilhete em MT
06/05/2025
(Foto: Reprodução) Miguel Ângelo da Silva Moreira, de 35 anos, foi encontrado morto ao lado de um bilhete escrito “morri porque sou estuprador”, em março. Ainda não há confirmação por parte da Polícia Civil se Miguel tem passagens pelo crime de estupro.
Reprodução
Uma jovem de 19 anos foi presa, nesta terça-feira (6), suspeita de envolvimento na morte de Miguel Ângelo da Silva Moreira, de 35 anos, em Pedra Preta, a 243 km de Cuiabá. A prisão foi cumprida durante a segunda fase da Operação Tribunal.
Miguel foi encontrado morto, em março deste ano, ao lado de um bilhete escrito: "Morri porque sou estuprador". O corpo apresentava ferimentos no pescoço provocados por faca.
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp
De acordo com a Polícia Civil, a jovem e o companheiro dela seriam os responsáveis por levar Miguel até o local, onde foi realizado o "tribunal do crime", que resultou na morte da vítima por ordem de uma facção criminosa.
Em abril, duas pessoas foram presas suspeitas de envolvimento na morte de Miguel e pelo sequestro e cárcere privado dos três filhos dele, de 8, 11 e 13 anos.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil para identificar outros possíveis envolvidos no crime.
Entenda o caso
Filhos desaparecidos após pai ser achado morto são encontrados com a mãe em MT
Segundo a Polícia Civil, Miguel teria sido “julgado” e executado por integrantes de uma facção criminosa após uma suposta acusação de estupro. No entanto, não há registro de denúncia nesse sentido contra ele.
Conforme o boletim de ocorrência, a vítima foi encontrada por uma vizinha, que havia notado a ausência dos três filhos de Miguel, que moravam com ele.
O local foi isolado e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada. Após a realização da perícia, o corpo foi liberado para a funerária.
No dia do crime, os três filhos foram dados como desaparecidos, o que preocupou os vizinhos. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Edelviges Felipe Oliveira Neto, os filhos da vítima foram sequestrados na noite anterior ao crime e levados para Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. Primeiro, ficaram sob a guarda de uma mulher de 32 anos, que depois os entregou à mãe das crianças.